terça-feira, 16 de outubro de 2007

Você me perdoa?

Caros navegantes do Blog mais “peculiar”.

É desta maneira que a crítica está nos definindo. Ponto para eles. Conseguiram pegar muito rápido qual era nossa missão, visão, valores e essas cositas mais. RP adora essas linguagens organizacionais, não é verdade?

Por falar nesse assunto de organização, quero falar um pouco sobre as enxurradas de desculpas que estão pedindo por ai.

- Você me perdoa?

Diga que sim!

Mês passado, um tal de Robert Eckert, CEO da Mattel- atende também por bicho-papão das criancinhas - veio a público pedir desculpa por tirar brinquedos das mãos dos pobres guris que brincavam indefesos.

Você o perdoa?

Não? Fazer mal a criança é difícil de desculpar, não é?

Seis de setembro, Steve Jobs da Apple, desculpou-se por não ter respeitado as noites mal dormidas dos aficionados por tecnologia, quando estes ficaram horas na fila em frente à loja da empresa para compra um iPhone por uma bagatela 599 dólares. Poucas semanas depois o mesmo aparelho custava uma pechincha de 399 dólares. Em resposta, as críticas, a Apple ofereceu um crédito de 100 dólares para quem pagou a conta mais cara.

Uma pergunta: Por que não deram os 200 dólares da diferença? Ou melhor, por que não devolveram 250, 300, ou presentearam com uma passagem pro Iraque, ou com o último Cd de Sandy e Junior, uma bata do interunesp, um vôo com escala em Congonhas em dia de chuva e com reversor quebrado, sei lá!

É fato que as grandes organizações contemporâneas estão cientes cada dia mais de quanto valem sua reputação, sua imagem, seu conceito na sociedade. Por isso se colocam, cada vez mais ágeis, a disposições de seus consumidores na tentaviva de repararem seus erros. Ponto para elas. A transparência é algo muitas vezes atrelada aos valores das empresas, mas poucas vezes, em momentos difíceis, ela é colocada em prática.

Que tal os RPs construírem sua identidade ainda nebulosa com esse valor?

Transparência?

Mas eu uso pseudônimo!

Você me perdoa?

domingo, 7 de outubro de 2007

De que lado você está?

Salve, Salve galera do Blog RP Pra Quê?

Na postagem de hoje, somos intimados a tomarmos uma posição, teremos que tomar partido, vestir a camisa, não da mais para ser morno, ou qualquer outra expressão que remata a abominável idéia de permanecer em cima do muro.

Foi aberta a campanha de caça às bruxas! Estão falando de mais.

Já se tornou um fato corriqueiro. Quando você curioso das relações públicas participa de um encontro que discute a área, no final, se chega sempre a uma conclusão, não é verdade? Você, que não é nada bobo, já sabe do que estou falando, certo?

Isso mesmo meu caro leitor! Bem na mosca! Tiro certeiro!

É recorrente alguém sugerir:

- Caros RPs a nossa profissão está precisando se impor no mercado, se impor na universidade, com mais produções literárias, se impor na sociedade, se impor em relação ao governo. Se impor... se impor, seja com o público direto, indireto, misto, em potencial, alvo (não me recordo de outros, mas creio que eles existam).

Muito bem! Concordo plenamente com todos que dizem isso. Estão cobertos de razão.

Como falaram semana passada, eu também gostaria de dizer que o buraco, mais uma vez, é um tanto mais em baixo.

Temos que parar ontem com essa baboseira de só ficarmos discutindo se está chovendo no molhado. É fato que precisamos nos impor, mas é fato também que se só ficarmos falando disso nunca nada vai mudar. Precisamos muito mais de ação do que de discussão.

Às vezes tenho impressão que algumas pessoas são programadas somente para criticar tudo, só para dar ordens, só para analisar, vivem em função de um problema. Não querem fazer nada para mudar. Falar sempre é mais fácil que agir!

Vamos planejar nos próximos fóruns como mudar nossa projeção na sociedade, chega de lamentar que a profissão está perdendo espaço, de achar culpados por nossas lamúrias.

Cansei, principalmente, das pessoas que falam que fazem algo pela profissão, mas na realidade só falam. Suas atitudes expressam exatamente o contrário.

Acho que nós, RPs, estamos falando de mais! Falando, falando e só falando.

E viva a caça às bruxas.

- Socorro!!!

Por Bad Bassiti.